BIO

A CANTORA

 

Começou como brincadeira, pequena, a arranhar o violão do pai, Durval Ferreira. Brincava durante seus momentos de criação, brincava nos estúdios, brincava com os artistas, com as fitas, com os discos. E absorvia bossa naquela atenção infantil.

Aos 23 anos, após concluir a faculdade de marketing, optou pelo palco: virou atriz. Fez teatro, tv, cinema e musicais. Sempre trabalhando a voz e o ouvido, já que seu walkman (na época não existiam i-pods, mp3's, etc) era o melhor amigo. Além disso, também assessorava o pai em shows e produções, ambiente que sempre circulou com desenvoltura e totalmente à vontade. E começaram as participações especiais em shows do pai, de amigos... e começaram seus shows.

Quase sem perceber, a música foi tomando a frente de sua história. Foi então que, sob orientação dos mais sabidos, optou por investir no estudo e pesquisa musical. Conhecer o que poucos conhecem de Tom, Vinícius, Carlos Lyra, conhecer a Bossa Nova e suas diferentes versões, pesquisar o que está escondido, o que poucos sabem, resgatar, somar, multiplicar, adicionar. Então, aflorou o que trazia desde o berço: a música brasileira, a Bossa Nova e o Sambalanço.

Paralelamente aos shows que fazia, Amanda também produzia eventos musicais, o que a fez experiemntar os dois lados da carreira e estar em maior contato com todo o meio musical,

Resolveu investir na carreira de cantora e, desde então, já se apresentou em diversas casas de show do país como Bar do Tom, Bar Semente, Rio Scenarium, Otto, Casa Julieta de Serpa, Teatro Café Pequeno, Sala Baden Powell, Centro de Referencia da Música Carioca, Bar Cariocando, Drink Café e segue em temporada fixa no Beco das Garrafas, onde é uma das sócias e diretora artística.

 

A PRODUTORA

 

Seu aprendizado com produção musical e gerenciamento artístico vem de berço.

Seu pai, Durval Ferreira, como diretor artístico de importantes gravadoras, foi responsável pelo lançamento de grandes artistas da MPB (Emílio Santiago, Sandra Sá, Joanna, para citar alguns) assim como por discos antológicos como Tom Jobim & Miúcha, A Incrível Bateria do Mestre Marçal, Nana Caymmi, Azymuth, Banda Black Rio, e muito mais. Dirigiu projetos musicais em casas de shows como Mistura Fina, Double Dose, Chico’s Bar, People, Antonino’s, e sua última atuação, na qual Amanda era seu braço direito, foi no J Club, piano-bar da Casa Julieta de Serpa, onde levou todos os importantes nomes da bossa nova para noites musicais. (Durval faleceu em junho de 2007)

 

Em 2009, Amanda foi convidada para ser a produtora musical do bar Bossa Lounge, no Leme, Av. Atlântica. Ali, teve a certeza que havia herdado o prestigio de seu pai, conseguindo, sem contar com patrocínio para cachê algum, programar nomes como Billy Blanco, Victor Biglione, Kay Lyra com Carlos Lyra, Claudia Telles, Fátima Regina, Osmar Milito, entre outros feras, fazendo da casa, durante os 9 meses que por lá ficou, o novo espaço musical da zona sul – na época, carente de espaços voltados à musica ao vivo.

 

Entre 2009 e 2011, Amanda, se consolidou como uma desbravadora de novos lugares musicais na cidade, colocando música onde não tinha: foi convidada a implementar shows no restaurante São Roque, no Leblon, Doce Delicia (Ipanema), São Vicente (Lagoa), Barthodomeu (Ipanema), Café del Mar (Praia de Copacabana), 706 (Praia de Ipanema) e o Hotel Everest a convidaram também a produzir música ao vivo em seus espaços.

 

Nesse mesmo período, 2009/2010, foi convidada a conceber toda a programação artística de lançamento do Bar Cariocando, no Catete, espaço voltado para a música ao vivo. Cuidou de todos os detalhes desde a obra do espaço, painéis, decoração, imprensa, RP, shows, todos homenageando a música brasileira e seus principais expoentes.

 

Entre 2010 e 2011, Amanda foi convidada a produzir noites de música ao vivo no Hotel Ouro Verde, também na orla de Copacabana, bossa nova e jazz.

 

E, mais uma vez, tornou o lugar um point de músicos e apreciadores da boa música ao vivo, tradição carioca há anos extinta. Ricardo Silveira, Hélio Delmiro, Marcos Ariel e Leila Maria foram algumas estrelas que fizeram shows memoráveis por lá. Bom lembrar que o hotel não oferecia equipamento nem técnico de som e Amanda se desdobrava também nessas funções, como uma verdadeira guerreira, como é conhecida até hoje no meio musical.

 

Foi então que teve a idéia de promover um baile de Sambalanço em parceria com o designer e ilustrador Marcus Wagner, um apaixonado por Copacabana, com um dos maiores expoentes do gênero: Orlandivo. E, esse baile, o “Sambablim”, se tornou a febre do verão de 2011, tendo grande destaque na mídia espontânea e colocando novamente o nome de Orlandivo entre os artistas “cools” da geração moderna carioca. Esses bailes contaram com as participações especiais de: João Donato, Emilio Santiago, Marcos Valle, Doris Monteiro e reuniam cerca de 400 pessoas quinzenalmente nos dois andares do restaurante do hotel. Os convites para o baile, que a cada edição eram elaborados por artistas como Ernesto Neto e Adriana Varejão, foram vendidos como obras de arte e esse dinheiro era revertido para a produção da noite. Talvez, o início da forma colaborativa de gestão de economia cultural criativa. A juventude dourada carioca, artistas plásticos, jornalistas, atores, músicos, todos se reuniam e dançavam a noite inteira ao som das músicas que embalaram a mesma juventude carioca dos anos 50.

 

Em 2011, Amanda foi convidada a realizar projetos musicais no Teatro Municipal Café Pequeno, no Leblon. Produziu o 1º Festival Beco das Garrafas de Bossa Nova, com 24 shows de diferentes artistas: Pery Ribeiro, Claudia Telles, Dóris Monteiro, Miéle, Os Cariocas, Victor Biglione, Marcel Powell, Fátima Regina, Ricardo Silveira, Billynho Blanco, Waleska, Paulinho Trompete, Normando Santos, Bebeto Castilho, Chico Batera, traçaram um panorama do movimento, com direito a belas homenagens àqueles que contribuíram tanto para nossa música, tornando a Bossa Nova sucesso mundial.

 

E, no mesmo teatro, produziu o II Festival de Jazz do Café Pequeno e, a mostra Nova Cena Musical que ficou em cartaz por 6 meses, mostrando novos nomes da mpb.

 

Em 2012, Amanda iniciou uma produção musical no Bar Semente, na Lapa, com o projeto “Beco das Garrafas no Semente”. Festival de Duetos, temporadas com Alice Caymmi, grupo Novíssimos, Natasha Llerena, noites de bossa nova e um tipo de música que não era corriqueira do local imperou até o final de 2013, levando um público diferente ao bar e aumentando o leque de opções a quem gosta de frequentar o reduto da boemia carioca.

 

Paralelamente a isso, foi convidada a realizar eventos musicais no Paris Show, na mesma Julieta de Serpa que seu pai foi produtor durante os últimos anos de vida. E fez festivais de jazz e bossa nova, levando nomes como Roberto Menescal, Jaques Morelembaum e Miéle ao palco que leva o nome de seu pai. O Fest Jazz Beco das Garrafas teve no local a sua primeira edição.

 

Em 2014, aceitou ser a co-produtora do Circuito Carioca de Bossa Nova, que durante a Copa do Mundo promoveu shows por diversos espaços musicais cariocas.

 

No final de 2013, Amanda procurou Sérgio De Martino, proprietário do imóvel onde se localiza o Little Club, no Beco das Garrafas, e propôs reativarem o local, primeiramente “passando o chapéu” entre amigos para mostrarem a empresários o talento nato do berço da bossa nova, a fim de conseguirem uma empresa que apoiasse o projeto. No dia 31 de dezembro de 2013, a música estava viva novamente no Beco das Garrafas. Após a reabertura e o boca-a-boca na mídia, a cervejaria Heineken abraça a causa e apoia a reforma dos 3 bares – Little Club, Bottles e Baccará – e, em agosto de 2014, o Beco das Garrafas é relançado ao mundo.

 

Sob a direção artística de Amanda, já passaram por lá grandes nomes da músiva brasileira: Leny Andrade, Miéle, João Donato, Marcos Valle, Roberto Menescal, Bossacucanova, Carlos Malta, Toninho Horta, Claudio Nucci, Zé Renato, Wanda Sá, Wagner Tiso, Victor Biglione, Áurea Martins, Hélio Delmiro, Cristóvão Bastos, Tunai, Doris Monteiro, Fatima Guedes, novos talentos como João Cavalcanti, Banda Tono, Alice Caymmi, Julia Vargas, Chico Chico, Daíra, Lan Lanh, Giras Gerais, destaques da cena musical do Rio como Ana Costa, Moyséis Marques, Gabriel Moura, Rogê, Sanny Alves, Thaís Motta, Luiz Brasil, Zé Paulo Becker, Marcel Powell, Liz Rosa, Victor Bertrami, Khrystal, Flavia Dantas, Grupo Semente, Téo Lima e mais uma centena de artistas e músicos do Brasil e do mundo! 

 

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